É provável que não precisamos do olfato para sobreviver, mas sem ele nos sentimos perdidos e desconectados. (...) Fechamos os olhos e deixamos de ver, tapamos os ouvidos e deixamos de ouvir, mas se tapamos o nariz, morremos. Etimologicamente falando, a respiração não é neutra e transparente: é ar de cozinha; vivemos em um constante fervor em fogo baixo. Diane Ackerman.
Breve panorama histórico
Existem inúmeros relatos históricos que comprovam que o sentido do olfato foi um elemento fundamental ao longo dos séculos na vida de médicos, místicos, educadores, filósofos, artistas e da sociedade em geral.
Na antiguidade, os exploradores partiam em busca das propriedades curativas e afrodisíacas dos perfumes. A evolução das línguas ocorreu na encruzilhada das rotas comerciais e deve-se em grande parte ao sentido do olfato.
O primeiro impulso de Colombo, embora tenhamos tendência a esquecer, foi tanto sensual quanto capitalista, aventureiro e narcisista. De certa maneira, foi a demanda obsessiva por especiarias e perfumes que o levou a desbravar os mares. Diane Ackerman.
Os exemplos de personagens históricos e sua relação com o poder encantador dos aromas pululam: Cleópatra, Alexandre, o Grande, Ana Maria de Nerola, Napoleão Bonaparte, Marco Polo, Catarina de Médici, entre outros.
Os aromas foram utilizados pelo homem em oração, para fazer a guerra, para curar, para celebrar o amor e os nascimentos, para receber a morte, para invocar os deuses, como inspiração, para celebrar as colheitas, etc. No mundo antigo, a arquitetura monárquica era frequentemente perfumada, os homens mais viris da antiguidade eram abundantemente cheirosos e inclusive as cidades eram demarcadas pelos perfumes.
Os romanos eram famosos pelo esplendor de seus banhos perfumados e termas, inspirados pelos sibaritas egípcios. Ora, não há dúvida de que os egípcios foram os grandes mestres das substâncias aromáticas. Foram eles que descobriram a enfleurage (extração de perfumes por contato de flores com óleos ou outras matérias gordurosas). Basta lembrar de Cleópatra, que vivia perfumada da cabeça aos pés, sentada em seu trono rodeada de incensos em um barco construído com madeira de cedro. Na idade de ouro da civilização egípcia, o perfume se tornou uma obsessão. Os egípcios untavam o corpo com perfume para se proteger de feitiços, com fins medicinais e também estéticos.
Porém, foi a partir da descoberta do fogo que o homem conseguiu criar fumaça perfumada. A defumação se tornou então parte dos rituais para nos conectarmos com algo maior do que nós.
Filósofos como Nietzsche, Maria Montessori, Hildegard von Bingen e Rudolph Steiner eram conscientes do poder do olfato e sabiam que TODOS os sentidos eram necessários para entender o mundo. A percepção sensorial é parte do projeto educacional de Montessori: é através da percepção sensorial dos objetos que as crianças aprendem a relacionar palavras e objetos, experiência e emoção, existência interior e exterior.
Os sentidos são os órgãos de apreensão das imagens do mundo exterior, necessários para nossa inteligência, como a mão é o órgão de apreensão das coisas materiais necessárias ao corpo. Maria Montessori.
Segundo Rudolph Steiner, o pai da antroposofia, o olfato é o sentido com o qual o homem começa a interagir com o mundo exterior.
A primeira relação de intercâmbio consiste no fato de que o homem se une a uma substância do mundo e, através dela, a percebe. Pode-se verdadeiramente perceber uma substância quando essa substância se une ao corpo. Isso não pode ser alcançado pelos corpos sólidos ou líquidos, apenas pelos gasosos. Aí acontece a união com matéria. Rudolph Steiner
Uma pesquisa recente realizada por pesquisadores do Centro de Ciências do Paladar e da Alimentação (CNRS, Universidade de Borgonha-Franco-Condado/Inrae/Agrisup-Dijon) revelou a importância do olfato no reconhecimento facial em bebês com menos de 4 meses. Em um experimento com formas semelhantes ao rosto humano, os pesquisadores observaram por eletroencefalograma que os bebês reagem muito mais às formas quando são estimulados pelo olfato. Este experimento sugere o papel fundamental do olfato na interpretação do ambiente social.
Nietzsche defendeu veementemente a intuição como fonte suprema do conhecimento, assim como o intelecto e a razão. Bem, não há dúvida de que nossa principal antena de intuição é o olfato, somos seres farejadores por natureza, e, mesmo na sociedade atual, essencialmente visual, os olhos podem estar abertos e superestimulados, mas é o nariz que está sempre à frente, abrindo caminhos, farejando o terreno para que os outros sentidos possam passar. Em alguns idiomas como o inglês e o italiano, por exemplo, existe apenas uma palavra para designar a intuição e o olfato: flair e fiuto. Em francês, o mesmo verbo, sentir, designa o ato de perceber algo através do olfato e perceber ou conhecer alguma coisa de maneira intuitiva.
Diferentemente dos outros sentidos, que são primeiramente captados e interpretados pelo tálamo - uma parte do sistema límbico responsável por reorganizar os estímulos sensoriais, enviando-os para suas áreas corticais adequadas para serem decifrados -, os sinais do olfato são enviados diretamente ao hipotálamo, parte do cérebro responsável por manter a homeostase e controlar a maioria de nossas funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais.
A conexão direta do sentido do olfato com o hipotálamo faz com que aquilo que cheiramos seja literalmente o que sentimos, através de um processo que ocorre em menos de um segundo! A estimulação olfativa tem a capacidade de produzir um efeito imediato e sem filtro no sistema nervoso, graças à interação extremamente direta entre o neurônio e a fonte de informação.
A evolução do olfato
Não precisamos do sentido do olfato para sobreviver, mas o apreciamos além de toda lógica, talvez devido a uma nostalgia do tempo em que éramos parte da natureza e estávamos profundamente conectados com ela. Diane Ackerman
O sentido do olfato teve tanto êxito em nossa história evolutiva que, com o tempo, o pequeno montículo de tecido olfativo situado acima do tendão nervoso se desenvolveu até se tornar o cérebro: nossos hemisférios cerebrais foram originalmente pétalas do tronco olfativo.
O sistema olfativo é regido por uma parte muito primitiva do cérebro, a primeira a evoluir nos vertebrados: o paleocórtex. A função básica do olfato é primitiva, ou seja, fornecer informações para nossa sobrevivência, nos aproximando ou nos afastando dos estímulos químicos. A mesma parte do cérebro que anteriormente se dedicava à sensibilidade química evoluiu para a área onde processamos as emoções (o sistema límbico, especialmente a amígdala).
A partir do guia de sobrevivência das formas de vida imóveis, o sentido do olfato se desenvolveu para ser um sistema complexo destinado a encontrar comida, estabelecer hierarquias sociais, evitar predadores e regular outros comportamentos complexos.
Raquel Hertz, autora do livro Sedução secreta: a psicologia do olfato, acredita que o sistema emocional humano seja uma versão altamente evoluída e abstrata do sistema olfativo dos demais animais. O mesmo tecido neuronal que se dedicava ao processamento dos estímulos químicos hoje se tornou a zona cerebral onde medo, alegria e ódio são processados. Assim como os animais usam o olfato para sobreviver, nós usamos as emoções. Rachel Hertz acredita que sem o sentido do olfato não poderíamos experimentar emoções.
O olfato é despertado já no útero - com 30 semanas, o feto detecta mudanças olfativas sutis no líquido amniótico e, a partir daí, é o único dos nossos sentidos que está sempre em ação.
Nossa capacidade de expressar e viver emoções nasce diretamente de nossa capacidade de cheirar. O olfato nos conecta com a intimidade, com nossas emoções e com a sedução. O tecido olfativo, onde as emoções são processadas (o sistema límbico, responsável pela memória básica e motivação) é o próprio tecido emocional. Rachel Hertz.
Algumas pesquisas revelaram que psicopatas têm menor capacidade olfativa do que o restante da população. Isso se deve a uma disfunção na córtex orbitofrontal (COF), parte do cérebro responsável por controlar impulsos, planejar e direcionar comportamentos de acordo com as normas sociais. No entanto, tais deficiências olfativas também costumam ocorrer na esquizofrenia, Parkinson e Alzheimer, não devendo, portanto, representar um indicador único de diagnóstico.
A Repressão do sentido do olfato
Os sentidos da visão, do tato, do paladar e da audição são controláveis; o olfato não, o olfato é fugaz. Se o cheiro não é "filtrado", precisaria, através de um processo civilizador que se esforçava para conter e disciplinar as muleres, ser equilibrado e reprimido. Palmira Margarida.
De acordo com Palmira Margarida, historiadora e perfumista brasileira (Perfumaria ancestral®), para entender por que o olfato ocupa uma posição inferior na hierarquia clássica dos sentidos e a ausência do olfato nos debates históricos filosóficos e estéticos, devemos lembrar três grandes momentos históricos: as instituições dogmáticas patriarcais, que encerraram o olfato na masmorra do profano; em seguida, a era da razão, que proclamou o olfato como o menos importante dos sentidos; e, finalmente, a era industrial, que domesticou o sentido do olfato.
No período do Iluminismo (século XVIII), por exemplo, a visão foi celebrada com maior importância enquanto o sentido do olfato foi subjugado, considerado bestial, sem cognição, irracional e que não contribuía para o processo racional e civilizatório que marcaria a superioridade dos homens em relação aos outros animais.
Além disso, uma crença muito difundida entre os pensadores das Luzes era a de que o olfato (e também o gosto e o tato) nunca poderiam proporcionar uma experiência estética ou de conhecimento como a visão e a audição, já que esses sentidos não permitem a contemplação.
Palmira aponta, em tom jocoso e provocador em seu livro Perfumaria ancestral, aromas naturais no universo feminino, que o novo modelo de sociedade (ela se refere à era industrial) pretendia ocultar as emoções e transformar a sociedade em um espaço inodoro, puro e limpo. Ela coloca :
(…) os narizes já não poderiam cheirar os perfumes naturais compostos de resinas entéricas, flores sensuais ou almíscar de origem selvagem e completamente animal, já que o homem teria que normatizar suas emoções, saber controlar seus desejos e guardar as memórias emotivas no limbo inodoro do silêncio interno. Não nos era mais permitido nos descontrolar como uma dama da noite que grita na madrugada ou ainda como as infames e emotivas camelias com seu cheiro visceral... Palmira Margarida.
Assim, em detrimento de uma visão de mundo mais privativa e subjetiva que nos é proporcionada pelo sentido do olfato, a sociedade começa a valorizar a visão, um sentido mais linear, que serviria para moldar e manipular os homens de acordo com os princípios civilizatórios da época.
Cheiro logo sinto
As memórias em si mesmas não são importantes. Elas o são quando se transformam em nosso próprio sangue, em olhar e gesto, e não têm nome, quando não podem mais ser dissociadas de nós mesmos. Rainer Maria Rilke
Que os cheiros provocam reações em nós, conectando-nos com estados internos de consciência, emoção e fantasia, já sabemos, pois todos nós já vivenciamos, em algum momento, estados alterados ao inalar um cheiro.
Autores como Charles Baudelaire, Marcel Proust, Oscar Wilde, Ítalo Calvino, Roald Dahl, etc, celebraram o sentido do olfato e seu poder evocador, sugestivo. Marcel Proust, ao sentir o cheiro de uma madeleine embebida em uma chá de tília, se nutre de memórias e as descreve ao longo de 600 páginas!!
Todos possuímos uma identidade olfativa, construída a partir de nossas próprias experiências e reagimos de maneira diferente ao entrar em contato com um cheiro.
Marcel Proust diz, em Em Busca do Tempo Perdido, que quando nada mais nos resta do passado, quando todos já morreram e os objetos se deterioraram, através dos cheiros podemos mergulhar no imenso edifício da memória : o cheiro nos devolve o tempo perdido, nos aproximando do passado.
Nossas experiências olfativas ressoam mais ou menos em séries contínuas de sensações que nos acompanham ao longo da vida, sem um grande sentido prático, mas com um sentido emocional impressionante, graças à variedade, à intimidade, à facilidade de associações, às reverberações ancestrais remotas em nossos cérebros... É a existência dessas características - ao mesmo tempo tão vagas e tão específicas, tão indispensáveis e tão íntimas - que permitiu a tantos escritores descreverem o sentido do olfato, mais do que todos os outros, com tanta imaginação. Nenhum sentido tem um poder de sugestão tão grande, de trazer à tona antigas memórias que ressoam tão profundamente... nenhum sentido fornece impressões capazes de transformar tão facilmente a cor e o tom de nossas emoções, em harmonia com o estado geral de seu destinatário. Os cheiros, têm portanto a capacidade de controlar nossas emoções e, ao mesmo tempo, nos escravizar. Ellis Havelock.
Anosmia
A anosmia é um distúrbio quantitativo do olfato, causada por dois fatores: obstrução das vias nasais devido, por exemplo, a uma rinite alérgica ou sinusite e destruição dos nervos olfatórios devido a tumores, infecções virais (gripe, hepatite, covid), traumatismo craniano, intoxicação, tabagismo e uso de alguns medicamentos.
A autora Rachel Hertz constata, a partir do acompanhamento de pessoas com anosmia, os efeitos desastrosos que a perda do olfato representa, já que o olfato é o sentido que regula as esferas mais importantes de nossas vidas.
O sentido do olfato é o que nos permite manter vivos, alertando-nos, por exemplo, sobre vazamentos de gás, fumaça, alimentos estragados ou produtos tóxicos; sem o olfato, nossa experiência gustativa fica empobrecida, pois os dois sentidos estão fisiologicamente relacionados; o olfato nos permite viver emoções e influencia nosso comportamento; por fim, o sentido do olfato nos permite trazer à tona memórias profundamente reprimidas.
Judith Bimberg, uma americana vítima de anosmia, declarou na coluna My turn da revista Newsweek (21 de março de 1988):
Sou uma das duas milhões de norte-americanos que sofrem de anosmia, uma incapacidade de cheirar ou provar (os dois sentidos estão fisiologicamente relacionados). (...) Tomamos como garantido o rico aroma do café e o sabor doce das laranjas, que quando perdemos esses sentidos, é como se tivéssemos esquecido de como respirar. Judith Bimberg
Olfato e sistema límbico
Os cheiros são mais seguros do que as visões e os sons para tocar as cordas do coração. Kipling
Devido ao fato de construirmos nossa memória olfativa ainda no útero, os cheiros estão associados a memórias antigas. Assim, o olfato nos permitiria identificar e resignificar memórias traumáticas, transformando certas respostas emocionais.
O olfato é o sentido mais sensível e o primeiro a ser percebido pelo cérebro, além de ser o único sentido ligado diretamente ao sistema límbico (constituído pelo hipotálamo, hipocampo, amígdala, fórnix e córtex), considerado nosso cérebro emocional. O hipocampo está relacionado com a memória de longo prazo e a comparação (memória explícita), enquanto o hipotálamo participa do controle dos comportamentos, regula as condições de funcionamento interno e dos líquidos corporais (controle das funções vegetativas e endócrinas).
A amígdala é o elemento central do quebra-cabeça das estruturas envolvidas na gestão emocional. Ela recebe aferências corticais, está conectada diretamente com o córtex orbitofrontal (que está relacionado com a tomada de decisões), mas também com o hipocampo (memória).
Essa pequena estrutura em forma de amêndoa situada acima do córtex cerebral é sede das emoções, da memória, da afetividade, do comportamento e do aprendizado; é o eterno vigilante dos comportamentos de medo e ansiedade, responsável também pelos conhecidos flashbacks.
A amígdala está ligada ao hipocampo e ao tálamo, influenciando significativamente nosso comportamento emocional. Na memória, amígdala e tálamo trabalham juntos, mas cada um armazena e conserva independentemente sua informação: enquanto o hipocampo retém a informação, a amígdala determina sua valência emocional.
Nesse sentido, a amígdala tem um papel importante no armazenamento e liberação de traumas emocionais: nossa memória emocional passa pela amígdala enquanto a memória de longo prazo (explícita) passa pelo hipocampo.
Essa diferença explica por que não lembramos de um trauma que ocorreu no início da vida; o hipocampo ainda é imaturo enquanto a amígdala já é capaz de armazenar lembranças inconscientes. Um traumatismo precoce pode, portanto, perturbar as funções mentais e o comportamento de um adulto através de mecanismos inacessíveis à consciência.
A amígdala pode armazenar lembranças e repertórios de respostas que interpretamos sem entender uma explicação racional, já que o atalho do tálamo evita completamente o neocórtex. Esse processo parece fazer com que a amígdala seja um arquivo de impressões emocionais e lembranças que nunca conheceremos plenamente em consciência. Daniel Coleman.
As pesquisas do neurocientista LeDoux revelaram que a arquitetura do cérebro confere à amígdala o poder de sequestrar o cérebro. LeDoux verificou que os sinais sensoriais são direcionados primeiro ao tálamo e, por uma única sinapse, chegam à amígdala; um segundo sinal do tálamo é enviado ao neocórtex, o cérebro pensante. Ou seja, devido a essa ramificação, a amígdala responde aos sinais antes que o neocórtex possa processar a informação nos vários níveis dos circuitos cerebrais para oferecer uma resposta mais elaborada.
O sistema límbico também está diretamente relacionado às regiões do cérebro que controlam o ritmo cardíaco, a pressão arterial, a respiração, os níveis de estresse e o equilíbrio hormonal. Portanto, além de despertar aspectos individuais, através do sentido do olfato são produzidas respostas fisiológicas e endócrinas no organismo, reduzindo significativamente as taxas de hormônios do estresse, diminuindo a tensão arterial, aumentando a variabilidade da frequência cardíaca e regulando o sistema nervoso.
Poderia terminar este artigo falando sobre as milhares de pesquisas sobre a relação entre psicologia e cheiros, sobre as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais, por exemplo, e sobre como eles agem nas esferas físicas, emocionais e energéticas do ser humano etc.
Mas preferi trazer uma citação de Agnès Addey sobre a meditação olfativa, em seu belo livro Huile essentielle, médecine d'âme et voie d'éveil, que em minha opinião resume de maneira sensível o papel dos cheiros como ferramenta terapêutica e caminho de autoconhecimento:
(…) Os óleos essenciais nos permitem reconectar com a inteligência da natureza, com seus ritmos, suas energias (cósmicas e telúricas) das quais somos feitos, do qual originamos e nos alimentamos. (…) quando respiramos um óleo essencial, não tentamos desaparecer fora de nós mesmos ou fugir do sofrimento, mas conseguimos encontrar o acesso que nos traz de volta para casa. Aprendemos a acolher tudo o que se manifesta em nós, a ouvir todos esses micro sinais que nos informam sobre a qualidade da interação que mantemos conosco e com o exterior. Aprendemos a não lutar contra a vida que se manifesta. Pelo contrário, tornamo-nos completamente presentes. Acessamos a experiência de quem realmente somos. Agnès Addey
Bibliografía
Ackerman, D. Una historia Natural de los sentidos. Traducción: Cesar Aira. Barcelona: Editora Anagrama, Colección Argumentos, 2006.
Addey, Agnès. Le grand libre des huiles essentielles: Médecine de l’âme et voie d’éveil. Vanves: Hachette Livre, collection Le Lotus et l’éléphant, 2021.
Aftel, M. Essence and Alchemy: A Book of Perfume, London: Bloomsbury Publishing, 2014.
Hertz, R. Seducción secreta: la psicología del olfato. Traducción: Isabel-Clara Lorda Vidal. Barcelona: Tusquets Editores, 1999.
Coleman, D. Inteligencia Emocional. Traducción: Marcos Santa Rita. Rio de Janeiro: Editora Subjetiva, 1995.
Margarida, P. A Perfumaria Ancestral : Aromas naturais no universo feminino. Rio de Janeiro: Memória Visula, 2018.
Steiner, R. Los enigmas del alma. Madrid: Editorial Rudolph Steiner, 2020.
Artigo originalmente publicado em espanhol em minha antiga loja online Casa Vetiver de óleos essenciais artesanais e em português em linkedin (ver em linkedin)
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